Construí:
um teclado de cartão com papel de alumínio para levar para o concerto da Orquestra Criativa.
Cheguei à Cerci por volta das 14h.
Estavam todos no jardim a carregar os instrumentos no autocarro. Conheci a
Filipa, uma mulher super querida da secção da inserção social da Câmara da
Feira.
Enquanto esperávamos no
autocarro pelo maestro e pelo Rocco:
·
o indivíduo F ria-se, gritava e fazia cócegas ao indivíduo T.
· o indivíduo V dizia-nos (a mim e à Filipa) - que cada
vez estávamos mais bonitas.
·
o indivíduo I1 dizia: " Portai-vos bem. Olhem
que estou aqui atrás e vejo bem".
·
o indivíduo D apenas perguntava pelo casaco: "Oh
Aida, o meu casaco?"
· o indivíduo V1 levava vestido uma camisa, uma camisola
de lã e um casaco e, mesmo com aquele calor todos, recusava-se a tirar.
O
autocarro saiu e todos estavam todos muito animados. Ao chegar, aquando do
motorista abrir a porta o indivíduo D gritou: "Oh, oh, Azar, tem cuidado para
não caires". Entramos na sala e já estavam todos
os idosos sentados nos seus sítios: uns dormiam outros esperavam ansiosamente;
uns gritavam e outros fugiam.
Sentamo-nos cada um no seu lugar,
colocamos um lenço colorido ao pescoço e a diversão começou. O concerto correu muito
bem, todos super empenhados em dar o seu melhor. Uma das funcionárias
comentou-me que já tinha experimentado o Makey Makey e que tinha gostado
imenso.
Para terminar o
concerto o lar ofereceu um presente simbólico pela apresentação da Cerci.
A caixinha
colorida com rebuçados era erguida como se de um trofeu se tratasse.
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